Para Björk, “o Spotify é a pior coisa que aconteceu aos músicos”. A artista islandesa mostrou-se bastante crítica para com as plataformas de streaming no seu todo, elencando diretamente o Spotify como prejudicial para os músicos.

Em entrevista ao jornal sueco “Dagens Nyheter”, de promoção ao filme-concerto “Cornucopia”, estreado esta sexta-feira na Apple TV+, Björk admitiu ter “sorte” por já não ter que “angariar dinheiro para ir em digressão”.

Citada pela “NME”, a islandesa afirma: “Isso é algo que os jovens músicos se veem forçados a fazer. A cultura do streaming mudou uma sociedade inteira e toda uma geração de artistas”.

Não é a primeira vez que Björk se insurge contra o streaming; em 2015, a artista rejeitou disponibilizar o álbum “Vulnicura” por “respeito”. “Parece-me de loucos trabalhar numa coisa durante dois ou três anos para que alguém a ofereça de borla”, disse então.

Compre aqui a revista especial BLITZ 40 anos, uma edição histórica em formato ‘bookazine’ (132 páginas, papel melhorado) que coloca em destaque os 40 melhores discos da música portuguesa desde a fundação da marca BLITZ.