O azar de uns é a sorte de outros. "Por motivo de doença", o rapper norte-americano 21 Savage cancelou o concerto agendado para esta sexta-feira no Super Bock Super Rock (SBSR) e coube a Papillon substituí-lo.
O rapper português lançou o seu primeiro álbum como artista a solo em 2018 e estreou-se esta noite no palco principal do festival do Meco.
"Sinto-me muito abençoado por estar a usar um este palco no dia de hoje", disse ao público. “Não estava à espera, mas isto foi a melhor surpresa que eu podia ter recebido este ano.”
O Meco acabou por ser um lugar doce com vista para o mar para Papillon.
De “Impec” a “Sweet Spot”, as rimas do rapper de Mem Martins foram cantadas em coro por centenas de pessoas. Papillon puxou bem pelo público e o público respondeu com carinho. Acabou a limpar as lágrimas e com a multidão a gritar o nome dele.
“Isto foi um autêntico sonho.”
E porque onde canta um cantam dois, Papillon voltou ao palco para acompanhar Slow J na música "FAM".
Promovido a cabeça de cartaz da noite, os fãs esperavam que não faltassem no reportório de Slow J músicas do disco “Afro Fado” - o álbum português mais ouvido de sempre nas primeiras 24 horas após o lançamento - e não ficaram desiludidos.
Ora a guitarra portuguesa harmonizava rimas melancólicas ora a bateria despertava explosões de energia "para meter o cardio em dia".
“Também Sonhar” - "uma canção muito especial" ficou guardada para o final.