Em fevereiro, no Posto Emissor, Paulo de Carvalho recordava a vitória de ‘E Depois do Adeus’ no Festival da Canção, em 1974, pouco meses antes do 25 de Abril, revolução da qual a canção se tornaria senha.
“Eu nunca soube muito bem ganhar. E uma pessoa que eu adoro perdeu mal. Eu estava um bocado chateado”, confessa o artista que, este mês, lançou o álbum “2020”. “No ano anterior, tinha ganho a ‘Tourada’, de Fernando Tordo e Ary dos Santos. Uma canção que passou pelos intervalos da censura. Em 74 havia uma canção muito bonita, ‘O Dia em que o Rei Fez Anos’, do José Cid. E eles decidiram precaver-se”. Esta é também a história de como “uma bela amizade se ia estragando”.
Paulo de Carvalho dá este fim de semana dois concertos: primeiro na Casa da Música, Porto, este sábado, depois no CCB, em Lisboa, domingo.