
O Fyre Festival vai deixar de ser um festival de música para passar a ser uma plataforma de streaming. A garantia foi dada pelo realizador Shawn Rech, que adquiriu alguns dos direitos sobre o nome do evento.
Rech, co-fundador da plataforma TruBlu, dedicada a séries de true crime, revelou à “Deadline” que a ideia é ter a plataforma Fyre ativa por alturas do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que este ano acontece a 27 de novembro.
“O que as plataformas musicais nos mostram hoje em dia são pessoas a escorregar em bananas. Não tenho interesse nisso”, disse. “Comprei estes direitos porque precisava de um nome do qual as pessoas se pudessem lembrar, mesmo que por razões infames”.
Billy McFarland, fundador do Fyre Festival condenado a seis anos de prisão por fraude, terá uma presença na plataforma. “Estamos a construir algo autêntico e duradouro”, continuou Rech.
A plataforma Fyre terá uma opção para subscritores, com preços a rondar os 3,99 dólares por mês, e outra com anúncios. Esta será dedicada, sobretudo, ao hip-hop e à pop.
A segunda edição do Fyre Festival, anunciada para este ano, foi entretanto adiada após vários problemas com a sua organização.