Roger Waters está envolvido em nova polémica, após ter feito um discurso bastante inflamado durante uma assembleia das Nações Unidas, esta segunda-feira.
O músico discursou, via Zoom, durante um encontro do Conselho de Segurança sobre a Guerra na Ucrânia. Apresentando-se com uma pequena bandeira da Palestina na lapela, Waters afirmou que “o [seu] sangue gelou” no dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022. “Tudo podia ter sido evitado através da diplomacia, do senso comum, ao falarmos uns com os outros”, acrescentou.
O ex-Pink Floyd deixou, durante o seu discurso, críticas ao ex-primeiro ministro britânico, Boris Johnson, que acusa de ter impedido negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. “Disse ao Zelensky que a guerra dava jeito aos americanos porque assim enfraqueceriam a Rússia”, contou, antes de fazer uma imitação das vozes de Johnson e Zelensky.
Durante a conversa, exclamou ainda que o que se passa na Palestina “não é bem uma guerra”. “Mas não me ponham a falar disso”, atirou o músico, reconhecido apoiante da causa palestiniana.
Desde 2023 que Waters tem estado envolvido em várias polémicas, tendo sido dispensado da BMG, a sua editora, pelas suas declarações públicas sobre a Guerra na Ucrânia. Ao longo dos últimos meses, foi ainda acusado de ter proferido declarações antissemitas, incluindo pelo seu antigo produtor, Bob Ezrin.