Na sequência das numerosas críticas que o regresso dos Linkin Park tem suscitado, Mike Shinoda veio defender a decisão de voltar a lançar discos e fazer concertos sem mudar o nome da banda, apesar das numerosas mudanças no alinhamento (nova vocalista, novo baterista e, nos concertos, novo guitarrista).
Em entrevista a uma estação de rádio de Chicago, dos Estados Unidos, o vocalista afirmou: “Durante o processo, estivemos abertos à ideia de o alinhamento da banda ser mutável, com vários vocalistas, por exemplo. Mas à medida que a música foi ganhando forma, pensámos: ‘Isto não podia ser mais Linkin Park’. É tão Linkin Park que, se lhe chamássemos outra coisa, estaríamos a ser uns idiotas. Porque seria publicidade enganoso. Seria uma tolice. Quando as pessoas ouvirem mais coisas do álbum, vão perceber”, disse Mike Shinoda sobre “From Zero”, cujo primeiro single, ‘The Emptiness Machine’, foi revelado esta semana.
Sobre a escolha de Emily Armstrong para vocalista, o músico diz: “Toda a gente diz que a Emily veio substituir o Chester, mas não gosto dessa forma de colocar as coisas. É verdade que, visualmente, ela vem preencher um espaço no alinhamento da banda, mas o Chester era único - era o Chester. E a Emily também é única - é a Emily. Quando a ouço cantar, não me soa ao Chester, soa-me a ela. E é disso que eu gosto. Aquilo que aprecio na voz dela é que é muito singular e, quando canta as canções, soam-me logo a canções de Linkin Park. Segui o meu instinto.”
O primeiro concerto da digressão de 2024 dos Linkin Park acontece esta quarta-feira, em Los Angeles, nos Estados Unidos.