Ângelo Rodrigues esteve em risco de vida e até chegou a estar em coma induzido. Tudo aconteceu há 10 dias quando se sentiu mal num quarto de hotel, em Lisboa, após ingerir um “cocktail de álcool, drogas e medicamentos”. Na altura, o ator deu entrada no hospital de São José, em Lisboa.
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“Estava extremamente tonto e tinha muita dificuldade em andar”
Foi na passada sexta-feira, 17 de janeiro, que Ângelo Rodrigues teve alta hospitalar, após cinco dias de internamento. Foi o ator que contactou Salvador Martinha para ir ao podcast Ar Livre d contar o que viveu no segundo internamento. Sobre o facto de ter estado em coma induzido, pela segunda vez, o artista explicou o que sentiu ao acordar. “Desnorte total, perceber onde é que eu estou, mas vai recuperando… Desta vez perda total de memória. As primeiras horas são as outras pessoas a contar o que aconteceu e a minha cabeça vai fazendo uma manta de retalhos como se fosse um puzzel e eu vou montando a história. (…) Depois há as questões de: qual é que é o seu nome… (…) Depois o meu irmão Renato e o meu amigo Pedro foram lá e o meu amigo tirou a máscara e disse ‘sou o Pedro’ e comecei-me a rir do nada, ‘não és nada’ e comecei-me a rir e depois lá cheguei”, começou por relatar.
Após ter acordado do coma induzido, Ângelo Rodrigues saiu dos Cuidados Intensivos. “Estava extremamente tonto, depois tentar-me pôr de pé para eu andar e sentir como me sentia e tinha muita dificuldade em andar. Caminhei ao lado de duas senhoras e não conseguia fazer o trajeto sozinho, ainda estava muito tonto, então ainda tinha de descansar mais e no dia seguinte fui transferido para outra unidade [dos cuidados intermédios] e aí fazem novamente as mesmas perguntas. (…) Mas faltam-me palavras”, recordou.
“Há uma escala de 1 a 15 em que 15 é um coma mais soft e 1 é morte, e eu tive 3”
Ângelo Rodrigues garantiu que está bem, mas que sente uma mudança no sabor da comida. “Os médicos disseram que eu estou bem, estou só a tomar os antibióticos que restam em casa, mas estou bem. O facto de eu ter regurgitado a comida e depois tiveram que me extrair essa comida: a única complicação que eu tenho no meu corpo, o que eu sinto é um gosto diferente da comida porque parece que tenho isto tudo de certa forma queimado: a laringe. (…) Três dias depois eu já sentia que podia ter tido alta e não podia porque tinha antibióticos a serem administrados de forma endovenosa”.
O artista partilhou ainda que esteve às portas da morte. “Há uma escala de 1 a 15 em que 15 é um coma mais soft e 1 é morte, e eu tive 3. É um coma induzido por medicamentos que fazem a pessoa ficar adormecida e depois vai-se fazendo o desmame desses medicamentos até que a pessoa volte aos sentidos”.
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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala