Susana Almeida foi uma das concorrentes do Big Brother 1 e para sempre ficará conhecida como a Cabeça Amarela. Afastada dos holofotes há vários anos, a segunda classificada do reality show da TVI explica os motivos para evitar a exposição e conta o que é que o reconhecimento público lhe trouxe de mau para a sua vida. O certo é que todo este lado negro da fama criou-lhe um trauma que foi difícil de ultrapassar.

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“Eu não conseguia ouvir nem a música”

“Eu não vejo o programa por opção. Agora já lido melhor, mas havia anos em que eu não conseguia ouvir nem a música, mexia comigo, ficava assim com uma dor de barriga”, admite, esclarecendo que o que lhe provocava essas sensações menos positivas era “o stress. Mexia com as minhas emoções e não de forma positiva, era de uma forma negativa. Então eu sabia que não tinha capacidade de ouvir sequer a música, porque ia fazer-me mal. Eu vou dizer uma coisa. Eu deixei de ver a TVI. Algumas vezes até fui convidada para debater os reality shows e eu disse ‘não tenho capacidade de debater porque eu não vejo a TVI. Há pessoas que participam ou participaram em reality shows e eu não reconheço porquê? Porque eu não vejo a TVI’. Ok, é ridículo, mas é verdade. Isto, para mim, era uma defesa para o meu bem-estar, foi a escolha que eu tive de fazer, para eu conseguir voltar a estar bem, e hoje já lido bem com as coisas”.

Susana escolheu proteger-se durante anos. Hoje em dia, garante que já consegue ver “as imagens sem chorar. A música, sim, vai ser aquela música que vai marcar, mas já não é aquele frio na barriga, não é aquela dor de barriga, já consigo lidar naturalmente, coisa que há uns anos eu não conseguia”, refere, admitindo que ficou com um trauma na sequência da sua participação.

Apesar de esta situação ter durado anos, garante que nunca recorreu a apoio psicológico. “Nunca precisei de recorrer, porque tive a capacidade de perceber aquilo que me estava a fazer mal. Não ver a TVI e não ver o reality show para mim foi o suficiente. Por isso não foi preciso, bastou, no fundo, ter capacidade de perceber aquilo que me fazia mal e conseguir eliminar isso. Já não compro uma revista há anos. Até isso eu evitava, com medo de ver seja o que for. Aquilo que não é visto não é lembrado. Com a televisão fazia exatamente igual, não punha na TVI, porque não era visto, não era lembrado”, adianta.

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Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt) Fotos: Redes sociais, Reprodução TVI e Impala