Cláudio Alegre emociona-se a falar sobre depressão: “Não fazia sentido a minha família”

Cláudio Alegre assumiu que a morte da avó fez que com enfrentasse uma depressão. "Fui ao fundo do poço. (...) Não tem sido nada fácil para mim", disse no Dois às 10.

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O ano de 2023 não foi fácil para Cláudio Alegre que entrou em depressão com a morte da avó, Rosália, de quem era muito próximo. E durante o período do luto, o ex-concorrente da Casa dos Segredos acabou por se separar de Cristiana Jesus, com quem tem um filho. E, desde então, a relação tem sido pautada por altos e baixos.

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“Fui ao fundo do poço”

Esta sexta-feira, 20 de setembro, Cláudio Alegre esteve no Dois às 10 para homenagear a matriarca da família. “O meu pilar, a minha conselheira e uma das pessoas mais importantes da minha vida. Era uma força da natureza e foi com ela que passei grande parte da minha infância e lembro-me que nós brincávamos, nós dançávamos e era ela que fazia os melhores pratos que alguma vez eu comi. Ela partiu o ano passado, mas dela levo as melhores memórias“, afirmou.

E, em conversa com Cristina Ferreira, o algarvio recordou o momento complicado que viveu após a morte da avó. “Foi muito complicado, foi a primeira pessoa especial na minha vida que eu perdi e eu não aceitei. Foi ali um aninho conturbado”, disse, tendo assumido: “Fui ao fundo do poço”.

A avó de Cláudio Alegre acabou por morrer cerca de um mês depois de ter sido diagnosticada com um linfoma.

“Não tem sido nada fácil para mim”

O ex-concorrente da Casa dos Segredos acabou mesmo por se emocionar. “Foram dias muito complicados. Eu chegava a fugir dali porque ouvia a voz da minha avó, não tem sido nada fácil para mim. Ela faz-me mesmo muita falta porque isto é tudo muito recente. Eu tive de mudar de mudar o chip: ‘Cláudio, tens uma família, tens um filho, tens trabalho, tens de seguir a tua vida, arregaçar as mangas e arranjar força. (…) Eu acreditava que ela não tinha partido porque eu não aceitei aquele luto. Pensei ok, isto aconteceu, vou agarrar-me ao meu trabalho e às minhas coisas, mas tudo o que eu fiz era nulo, era vazio, estava a fazer tudo como se fosse um robot. Eu estava a existir por existir, por estar porque sem a minha avó nada fazia sentido. Não fazia sentido a minha família, não fazia sentido o meu trabalho, não fazia sentido nada porque faltava-me aquela peça”.

Como forma de homenagem à avó, Cláudio Alegre começou a restaurar a casa da matriarca.

Cláudio Alegre e Cristiana Jesus na ModaLisboa

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: redes sociais