Depois de ter concedido uma entrevista a Salvador Martinha, logo a seguir ao seu internamento, Ângelo Rodrigues tem feito correr muita tinta na imprensa. O tema também esteve em destaque no programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, e Filipa Torrinha Nunes deixou a sua opinião.
"Ele estar bem é o mais importante, é o desejo de todos nós. [...] Uma hora e meia de entrevista que se traduz em muito pouco, há uma aparente falta de consciência daquilo que ele fez. Ele não falou sobre os factos que o levaram a fazer aquilo", começou por dizer a psicóloga.
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A comentadora referiu ainda que, por diversas vezes, o ator colocou-se em perigo. "Esta falta de consciência é embrulhada num discurso muito intelectualizado, que nos leva a um surto coletivo de romantizar uma coisa que é um comportamento de autodestruição. Esta pessoa está constantemente a colocar-se em risco de vida e embrulha isto num discurso de budismo, estoicismo, da procura do 'Eu'", disse.
"Este discurso é de uma extrema preocupação, acho que o Ângelo não estará bem. Não podemos branquear isto, devemos ter empatia e não julgar. Isto é uma coisa preocupante que está a ser vendida como uma coisa espiritualizada, quando é muito mais do que isto", acrescentou ainda.
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Por fim, a psicóloga sublinhou que o futuro do ator pode ser preocupante. "Preocupa-me muito o futuro do Ângelo. Uma coisa é ele ser otimista, outra coisa é a falta de consciência. Parece-me, com este podcast, que ele está muito preocupado com o seu trabalho em televisão. Acho que ele tentou passar uma mensagem para o levar a ter mais trabalho e só espero que ele não seja julgado", completou.
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