A Princesa Leonor embarcou recentemente para uma viagem de cerca de 5 meses que ditará o fim da sua formação na marinha. Entre lágrimas, os pais, Felipe VI e Letizia despediram-se da filha no cais de Cádis.
Contudo, o que não foi dito foram os problemas de saúde que a Princesa das Astúrias poderá enfrentar no navio- escola. De acordo com a audiologista Daiana Martínez, o principal obstáculo será lidar com as náuseas provocadas pelo movimento das ondas. “O cérebro sente movimentos através do ouvido interno, olhos e músculos. Quando recebe sinais que não combinam, os enjoos podem surgir. Por exemplo, num barco, o ouvido interno sente movimento, mas os olhos não indicam que nos estamos a mover”, explicou à revista Mujer Hoy.
Outro problema possível é o barotrauma, resultado da despressurização súbita dos ouvidos, comum em manobras que envolvem mergulhos frequentes. “Os sintomas podem incluir bloqueio, leve surdez, tinnitus, dor de ouvidos ou, em casos graves, rutura do tímpano“, afirmou a especialista.
Além disso, o confinamento prolongado no navio pode afetar os músculos e a saúde mental. Segundo a médica Patricia Guillem, “estar a bordo de um navio durante seis meses pode afetar-nos física e mentalmente”. Entre os problemas físicos estão dores musculoesqueléticas, atrofia muscular e dores nas costas e articulações.
Doença da terra
Segundo a Monarquía Confidencial e com base em fontes próximas da Zarzuela, garantiram que a herdeira ao trono espanhol está muito bem preparada para enfrentar as possíveis sensações de desconforto que possa sentir,
“Desde que entrou em Marín, Leonor de Borbón recebeu várias instruções para se preparar para este cruzeiro. Leonor enfrentará com normalidade os problemas médicos que poderá ter no ‘Elcano’, que, em todo o caso, serão normais e típicos da mesma viagem”, remataram.