
Mario Vargas Llosa, conceituado escritor e um dos autores latino-americanos mais influentes, morreu neste domingo, 13 de abril, aos 89 anos. A notícia foi tornada pública pelos filhos do romancista nas redes sociais.
"Com profunda dor, tornamos público que o nosso pai, Maria Vargas Llosa, faleceu hoje em Lima, rodeado pela sua família e em paz", escreveu no X (antigo Twitter), Álvaro Vargas Llosa, filho do autor.
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Na mesma nota, os descendentes de Mario Vargas Llosa deram ainda a saber que irão proceder "nas próximas horas e dias de acordo com as instruções" dadas pelo pai, entre as quais a decisão de o escritor não ter "nenhuma cerimónia pública".
"A nossa mãe, os nossos filhos e nós mesmo teremos o espaço e a privacidade para nos despedirmos em família e na companhia dos nossos amigos mais próximos. Os seus restos mortais, como era a sua vontade, serão cremados", também ainda ler-se.
Recorde-se que Mario Vargas Llosa venceu, em 2010, o Prémio Nobel da Literatura. A Cidade e os Cães, em 1963; A Casa Verde, em 1966; Conversa n'A Catedral, em 1969 e A Tia Júlia e o Escrevedor, em 1977, são algumas das suas principais obras.
Politicamente, relembre ainda que o astro da literatura universal foi, inicialmente, apoiante de Fidel Castro e da revolução em Cuba. Mais tarde, tornou-se defensor da democracia liberal, conservadora e capitalista e, inclusive, no ano de 1990, chegou a candidatar-te à presidência do Peru.