O Papa Francisco, de 88 anos, encontra-se em "estado crítico" devido a uma pneumonia e terá também já recebido transfusões de sangue associadas a uma anemia. O mesmo chegou a referir que pode estar perto da morte e o seu estado de saúde tem preocupado cada vez mais o mundo católico.
Em caso de se vir a tratar de um desfecho fatídico, o Santo Padre tratou de planear todas as cerimónias fúnebres muito antes de adoecer. Em 2017, terá pedido ao Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice para que as regras das cerimónias fossem simplificadas, de acordo com a revista Sábado.
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É que dita a tradição que o corpo do Santo Padre deverá ser depositado em três caixões, de cipreste, chumbo e carvalho, numa cerimónia no Vaticano, à qual devem comparecer milhares de fiéis e líderes religiosos. Mas este pretende ser depositado apenas num caixão.
Francisco não descarta que o seu funeral seja em Roma, Itália, mas pediu que algumas regras fossem alteradas. Para além da alteração do caixão, a morte deverá ser anunciada numa capela privada, ao contrário do local que era anteriormente designado para esse efeito: o quarto do defunto.
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De acordo com a mesma publicação, o Sumo Pontífice também já terá decidido onde pretende ser enterrado. Enquanto que alguns dos seus antecessores estão sepultados na Basílica de São Pedro, Francisco escolheu a Basílica de Santa Maria Maior, também em Roma, pela sua devoção a Nossa Senhora das Neves.
Francisco pediu ainda uma outra alteração, que diz respeito ao momento em que o seu corpo será venerado na Basílica de São Pedro. Anteriormente, o corpo deveria ficar exposto num altar. Mas este pretende que esteja já dentro do caixão, com a tampa removida.