Sérgio Duarte já regressou ao trabalho, depois de longos meses fora da GNR, primeiro por ter entrado no Big Brother, em março de 2024, e depois por questões familiares, uma vez que não tinha com quem deixar as filhas, Leonor, de quatro anos, e Constança, ainda bebé, enquanto não tivessem vaga para a creche.

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“É a vida de um GNR e de uma enfermeira”

Embora esteja a 100 por cento, ou seja, a fazer oito horas diárias, não consegue ainda ter disponibilidade total. “Não voltei mais cedo por causa do horário. Por causa das meninas, tenho de fazer outro horário. Faço de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Como a Vanda [N.R.: a mulher] faz turnos, eu tenho de estar com as meninas. Como costumo dizer, não as posso dar ao vizinho quando venho trabalhar”, ri-se, bem-disposto, acrescentando que faz “tudo igual, atendimentos, patrulhas…”, mas sem turnos.

“Já tinha saudades. A parte boa neste horário é que consigo sempre levar e ir buscar as meninas, sou eu que as acordo, que as despacho, que as levo à escola, que as vou buscar, sou pai a tempo inteiro. É a vida de um GNR e de uma enfermeira. Confesso que, a nível de serviços, gostava de fazer tardes e noites, mas não tenho a família perto e está tudo bem”, partilha.

Desde que entrou no Big Brother 2024, Sérgio Duarte tornou-se uma figura conhecida, o que já lhe valeu algumas situações inusitadas durante o seu horário de trabalho. “Em serviço tenho sido muito abordado. Quando mando parar alguém ou assim… é positivo, reconhecem, eu cumprimento, está tudo bem. Às vezes perguntam-me como é que aquilo é lá dentro, se não vemos mesmo alguém. Pedem-me fotografias, mas eu digo que fardado não é a situação mais indicada. À civil tiro, mas fardado não”, sublinha.

“Tenho visto este Desafio Final e acho que está muito morno”

O facto de usar o nome na farda ajuda a desfazer a dúvida a quem num primeiro momento não acredita que o Sérgio GNR é o mesmo que entrou no reality show. “Quando leem o nome na farda, veem cumprimentar-me. Algumas pessoas da minha idade têm mais vergonha, mas vêm as mães”, conta.

Voltar a entrar na casa mais vigiada do País está fora de questão para já. “Quando saí, dizia um sim redondo. Houve uma altura em que fiquei um bocadinho revoltado, pela forma como saí [N.R.: Foi obrigado a desistir por não ter recebido a autorização da GNR a tempo para permanecer no programa], já disse um grande não, agora é um ‘nim’. Tenho visto este Desafio Final e acho que está muito morno. Não fui convidado, mas também não podia entrar se tivesse sido. Lá está, por questões profissionais, devido ao tempo que tenho de serviço, para poder pedir licença sem vencimento”, explica. Contudo, se o convite viesse a meio do ano, a conversa já seria outra. “Se fosse no verão, ou daqui a um ano, entraria. Neste eu queria voltar para o serviço e estar com os meus camaradas”, termina.

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Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); Fotos: redes sociais