Tony Carreira foi o mais recente convidado do podcast Posto Emissor. Em contagem decrescente para dois concertos no MEO Arena, este fim de semana, o artista falou sobre vários aspetos da sua vida pessoal e profissional, e recordou as acusações de plágio de que foi alvo.

Em 2008 existiu, sim. Confesso, eu não posso dizer outra coisa. Há ali umas canções que eu não posso negar que são plágio. Aí não há dúvida e, em 2008, eu fiz um acordo com a Universal/SPA, onde aquilo ficou resolvido”, começou por referir.

Dez anos mais tarde e aí é uma vingança, não há outro motivo, alguém lança no mercado um CD, que induzia o público em erro. Era um tributo a Tony Carreira, mas um Tony Carreira do tamanho de uma Torre Eiffel e um tributo do tamanho de uma agulha. O que foi dito àquela editora foi: ‘Nós não vamos proibir o disco, mas esta capa induz em erro, então retifiquem porque assim não vamos aceitar. Acontece que o senhor teve de retirar os CDs todos do mercado e então decidiu vingar-se e atacar outra vez pelo campo dos plágios de 2008. De repente, já andávamos a falar de 30, 40 canções. Isso é tudo mentira, foram cinco canções, salvo erro. Já tinha ficado resolvido em 2008. Ele só pegou naquilo por vingança porque, infelizmente, deixou de ganhar dinheiro, explicou.

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“Simplesmente era uma vingança porque retiraram do mercado um CD que engava o público, nada mais”, notou.

Durante a conversa, Tony Carreira mencionou ainda o artista cubano Rudy Pérez. “Também se falou muito que o Rudy Pérez me tinha colocado em tribunal, é tudo mentira. Somos amigos. Aliás, o que eu reparo, muitas vezes, é que nesse tipo de acusações acusa-se, mas depois quando se leva uma resposta, não se fala nessa reposta”, afirmou, lembrando que chegou a gravar um dueto com o cantor.

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