"O direito à autodeterminação do povo de Cabinda não pode estar ausente da agenda da Assembleia-Geral da ONU, e o povo de Cabinda não pode ser considerado como um povo de terceira classe que não merece assistência nem a atenção das Nações Unidas", refere a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda - Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC) num comunicado enviado à Lusa.
No mesmo documento, a direção político-militar da FLEC apela aos representantes dos Estados que participam na Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque para "não catalogarem as causas humanas em categorias distintas e humilhantes segundo interesses pessoais, nem permanecerem indiferentes perante o sofrimento de povos amaldiçoados pelo petróleo".
Os independentistas deixaram ainda uma nota ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para "não esquecer o conflito em Cabinda", tendo-lhe solicitado a viabilização de condições "para pôr um fim definitivo à guerra e ao drama" na província.
A 74.ª AG da ONU teve hoje início na sede da organização, em Nova Iorque, e é presidida por Tijjani Muhammad-Bande, representante permanente da Nigéria junto da organização.
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