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Marcelino dos Santos, que morreu hoje de doença, aos 92 anos, viveu tão intensamente a sua ligação à causa nacionalista e à Frente de Libertação de Moçambique que afirmou: "Não sou da Frelimo, sou a Frelimo".
Nascido em 20 de maio de 1929, na Ilha de Moçambique, norte do país, Marcelino dos Santos interessou-se pela causa da independência de Moçambique muito antes de se juntar à Frelimo, movimento criado em 1962.
Durante a sua passagem por Lisboa (1948-1951) destacou-se, na Casa dos Estudantes do Império e no Centro de Estudos Africanos, como militante anticolonialista.