“Com esta campanha o GECP pretende mostrar, sobretudo às camadas mais jovens da população, por que razão devem abandonar o hábito de fumar ou, melhor ainda, nunca começar”, diz Teresa Almodovar, Presidente da Direção do GECP, em comunicado.

O objetivo é transmitir informações centradas, sobretudo, nos benefícios imediatos em deixar de fumar, tais como, a melhoria do aspeto físico e da aptidão física, o fim do mau hálito e dos dentes amarelos e a economia financeira.

“Hoje sabemos que, especialmente entre os jovens, enfatizar as vantagens a curto prazo tem um efeito extremamente benéfico em termos de consciencialização e tomada de decisões informadas”, refere a pneumologista.

O tabaco continua a ser o principal fator de risco para o aparecimento de várias doenças oncológicas, entre elas o cancro do pulmão, um dos mais mortais em Portugal e no mundo.

“O cancro do pulmão já não é mais uma doença exclusiva dos homens acima dos 70 anos com hábitos tabágicos, tendo-se verificado, nos últimos tempos, uma mudança de paradigma com o aumento de diagnósticos em homens e mulheres na década de 40”, explica.

Quanto às novas formas de tabaco (cigarros eletrónicos e tabaco aquecido), Teresa Almodovar realça que apresentam “igualmente riscos graves para a saúde”.

Texto: Maria João Garcia

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