Segundo Kozhévnikov, o primeiro voo tripulado para a nova estação orbital será em 2028 numa nova nave, que substituirá a Soyuz, com a qual a Rússia transporta atualmente cosmonautas para a Estação Espacial Internacional.
Durante a primeira etapa da construção da estação espacial russa, que se prolongará até 2030, será lançado um módulo base, ao qual se vão juntar dois módulos especializados nos três anos seguintes.
A agência espacial russa (Roscosmos) estima que o projeto custará cerca de seis mil milhões de euros.
De acordo com o diretor-geral da Roscosmos, Yuri Borísov, a nova estação espacial estará aberta à cooperação internacional e a sua arquitetura permitirá, inclusive, a incorporação de módulos de outros países.
No ano passado, a Rússia anunciou que estenderá até 2028 a sua participação na Estação Espacial Internacional, a "casa" e laboratório dos astronautas na órbita terrestre.
Em contrapartida, Europa, Estados Unidos e Japão já manifestaram a intenção de manter a atividade na estação até 2030.
A Estação Espacial Internacional, que resulta da cooperação entre Estados Unidos, Europa, Rússia, Canadá e Japão, sucedeu à Mir, estação orbital russa que operou na órbita baixa da Terra entre 1986 e 2001.
ER // TDI
Lusa/Fim