A Polícia de Segurança Pública (PSP) respondeu hoje a várias chamadas seguindo uma ameaça com substâncias tóxicas, em envelopes remetidos ao edifício da Caixa Geral de Depósitos, onde funciona o governo, bem como a outros "órgãos de soberania e entidades públicas". A ameaça de substâncias potencialmente tóxicas remetidas em envelopes foi confirmada por comunicado nesta tarde, pela própria PSP.
Forças especiais e devidamente equipadas estiveram nos edifícios públicos e chegaram a selar algumas das áreas potencialmente expostas por razões de segurança, mas tudo não terá passado de um alarme "sem danos materiais ou humanos a registar", confirmou a polícia.
As autoridades estão a investigar a origem dos envelopes suspeitos contendo um pó branco ainda não identificado (ou suja identificação ainda não foi tornada pública), que chegaram a temer que pudesse ser veneno, antrax ou outra substância tóxica remetida àquelas instituições.
"Na prossecução das suas atribuições de segurança, hoje, pelas 12.40, a PSP respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas", explicam as autoridades, explicando que forças do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa foram chamados a responder à ameaça. "Assim que teve notícia das ocorrências, reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica."
"Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar", garante a PSP.