César Augusto Mba Abogo falava em Maputo no arranque de uma ação de formação no uso da plataforma RASME, uma iniciativa que visa a otimização de tecnologias de informação na recolha de dados sobre os projetos de desenvolvimento apoiados pelo BAD em Moçambique.
"As políticas públicas devem ser muito boas e para serem muito boas, para serem corretas e fiáveis, precisam de dados", declarou Abogo.
A eficácia e estímulo ao crescimento macroeconómico, prosseguiu, dependem da rapidez com que será congregada informação sobre o impacto dos projetos em implementação nas várias áreas sociais e económicas.
"Precisamos de dados em tempo real de todas as áreas em que intervimos: agricultura, infraestruturas e energia", acrescentou o representante do BAD em Moçambique.
César Augusto Mba Abogo, equato-guineense, declarou que com o RASME será possível fazer a monitoria rápida dos projetos financiados pelo BAD.
"A qualidade de dados disponíveis agora é boa, a única diferença é que para coletar dados, precisamos de tempo", enfatizou.
Bahati Joel Sanga, gestor e coordenador regional de Tecnologias de Informação do BAD, afirmou que o RASME prevê a otimização de meios como drones e telemóveis na recolha de dados sobre projetos financiados pela instituição.
"O objetivo do RASME é acelerar a implementação da monitoria dos projetos em África e só o podemos fazer se tivermos dados em tempo real", enfatizou.
Moçambique é o primeiro país no continente a beneficiar da referida iniciativa e deverá servir como modelo para a expansão do programa para outros Estados africanos.
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