As descolagens e aterragens de voos nacionais e internacionais foram afetadas entre a 01:46 e as 04:44 (17:46 e 20:44 de terça-feira em Lisboa), disse o consórcio que opera o aeroporto.
A decisão foi tomada devido ao receio de que os balões pudessem ser sugados pelos motores dos aviões, disseram responsáveis do aeroporto de Incheon, que serve a capital sul-coreana, Seul.
O aeroporto está agora a funcionar normalmente, uma vez que não foram detetados mais balões nos céus sul-coreanos desde o nascer do sol.
A Coreia do Norte enviou mais de 250 balões carregados de lixo para o Sul durante a madrugada, no sexto lançamento no espaço de um mês.
A partir do final de maio, Pyongyang lançou uma série de balões com estrume, pontas de cigarro, trapos, pilhas gastas e vinil sobre várias zonas da Coreia do Sul. Não foram encontrados materiais altamente perigosos.
A Coreia do Norte afirmou que a campanha de balões é uma ação de retaliação contra ativistas sul-coreanos que lançaram panfletos políticos críticos da liderança norte-coreana.
O novo lançamento de balões surge num contexto de aumento das tensões transfronteiriças.
A Coreia do Norte disparou um míssil balístico não especificado em direção ao mar, adiantou na terça-feira a agência de notícias pública sul-coreana Yonhap, citando os militares de Seul.
O Japão confirmou o lançamento, com o Ministério da Defesa, citado pela guarda costeira, a referir que um "possível míssil balístico foi disparado pela Coreia do Norte".
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse ter detetado o lançamento, mas não forneceu detalhes, destacando que está em andamento uma investigação.
O míssil parece já se ter despenhado no mar, acrescentou a guarda costeira num comunicado.
O último lançamento de mísseis da Coreia do Norte tinha acontecido em 30 de maio, quando Seul acusou Pyongyang de disparar uma salva de cerca de dez mísseis balísticos de curto alcance.
No dia seguinte, a imprensa estatal norte-coreana divulgou imagens do líder Kim Jong-un a participar nos testes de um sistema de lançamento múltiplo de foguetes.
Analistas sugerem que a Coreia do Norte pode estar a aumentar a produção de mísseis para os fornecer à Rússia como parte da guerra na Ucrânia, de acordo com um relatório divulgado no mês passado pelo Departamento de Defesa dos EUA.
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