O estado do tempo vai mudar. A chuva, por vezes forte e acompanhada de trovoada, vai voltar a partir da tarde desta terça-feira, assim como o vento forte, com rajadas até 70 Km/h nas regiões Centro e Sul.

Esta mudança do tempo vai começar a sentir-se nas regiões Centro e Sul e vai progredir, durante a tarde de amanhã, para o Interior Norte.

O mesmo cenário está previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para quarta-feira, sendo que a meio da semana serão as regiões Norte e Centro as mais visadas com períodos de chuva, por vezes forte durante a madrugada, passando gradualmente a regime de aguaceiros a partir do início da manhã, e que poderão ser localmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoadas.

Face a estas previsões, a Proteção Civil avisa que podem ocorrer inundações, cheias, deslizamentos, derrocadas e arrastamentos para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou "ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública".

Há, por isso, oito importantes recomendações a ter em conta, sobretudo se reside nas regiões que serão mais afetadas:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de materiais que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas), prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas como o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos das zonas ribeirinhas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.