De acordo com o edital do apuramento dos resultados lido por Daniel Ramos, presidente da Comissão Provincial de Eleições de Nampula, Chapo ganhou com 504.786 votos, correspondentes a 59,58%, seguido de Venâncio Mondlane, apoiado pelo extraparlamentar Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), com 216.826 votos (25,59%).

Em terceiro lugar ficou Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, principal partido da oposição), com 94.606 votos (11,97%), e por último Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceiro partido parlamentar), com 31.070 votos, correspondentes a 3,67%.

De acordo com a Comissão Provincial de Eleições, na votação para as legislativas, em que deverão ser escolhidos 250 deputados -- dos quais 48 a eleger pelo círculo eleitoral de Nampula-, ocupam os quatro primeiros lugares a  Frelimo, com  466.542 votos (57,93%), Podemos, com 156.631 votos (19,04%), Renamo, com 106.649 votos (12,96%) e o MDM, com 31.342 (3,86%).

Nas assembleias provinciais -- cujo cabeça-de-lista vencedor é eleito governador provincial, a Frelimo também lidera, com 59,11% dos votos, seguido pelo Podemos, 18,89, Renamo, 14,21%, e MDM, 3,97%.

A votação na província de Nampula registou um nível de abstenção de cerca de 80%, tendo votado apenas 28,41% de um total de pouco mais de 3,2 milhões eleitores inscritos.

De acordo com a legislação eleitoral, até ao final do dia de hoje deve estar concluído o apuramento dos resultados provinciais, tendo o apuramento ao nível dos 154 distritos do país sido concluído no fim de semana.

A publicação dos resultados da eleição presidencial pela Comissão Nacional de Eleições, caso não haja segunda volta, demora até 15 dias (contados após o fecho das urnas), antes de seguirem para validação do Conselho Constitucional, que não tem prazos para proclamar os resultados oficiais após analisar eventuais recursos.

A votação incluiu legislativas (250 deputados) e para assembleias provinciais e respetivos governadores de província, neste caso com 794 mandatos a distribuir.

A CNE aprovou listas de 35 partidos políticos candidatas à Assembleia da República e 14 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores às assembleias provinciais.

 

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