Há duas semanas que a região é atingida por uma série de centenas de sismos, que provocaram um êxodo da população e dos turistas, principalmente de Santorini, um dos destinos turísticos mais procurados na Grécia.

Segundo o diário Ekathimerini, o primeiro sismo foi registado às 03:30, hora local (01:30 em Lisboa), a noroeste de Anafi, enquanto o segundo foi registado às 11:02, hora local (09h02 em LIsboa), a nordeste de Santorini.

Os especialistas gregos alertam que existe um "alto risco" de deslizamentos de terra ao longo de toda a caldeira vulcânica de Santorini, na orla da qual estão construídas a sua capital, Fira, e uma das suas maiores cidades, Oia.

A maioria dos sismólogos e geólogos diz que as probabilidades de um sismo superior a magnitude 6 são pequenas, mas concordam que os tremores provavelmente continuarão a abalar a ilha durante várias semanas, talvez meses.

A atividade sísmica parece dever-se ao movimento das placas tectónicas na falha submarina de Anydros, entre Santorini e Amorgos, e não aos dois vulcões da zona, embora isso não signifique que os abalos não possam reacender a atividade vulcânica, alertam os especialistas.

 

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