Em comunicado, o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, disse que a medida foi autorizada pelo ministro da Defesa, Lloyd Austin, para "ajudar a reforçar as defesas aéreas de Israel depois dos ataques sem precedentes do Irão contra Israel em 13 de abril e 01 de outubro".

Na noite de 01 de outubro, o Irão, aliado do movimento islamita palestiniano Hamas, em guerra com Israel, disparou pelo menos 180 mísseis contra Israel, alguns dos quais atingiram território israelita.

Foi o segundo ataque iraniano com mísseis contra Israel este ano, depois do da noite de 13 de abril.

De acordo com o mesmo comunicado do Pentágono, um sistema de defesa antimísseis idêntico foi fixado em Israel, país apoido pelos Estados Unidos, após os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 e, antes disso, em 2019.

Israel lançou uma ofensiva contra o Hamas, em particular na Faixa de Gaza, desde que há um ano o movimento islamita palestiniano avançou com um ataque sem precedentes em solo israelita, causando 1.200 mortos e mais de 200 reféns, segundo Israel.

Desde o início da guerra, em 07 de outubro do ano passado, 42.126 palestinianos foram mortos no enclave controlado pelo Hamas e 98.117 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que estima existirem também 10 mil corpos presos sob os escombros.

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