
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou hoje o Papa Francisco, que morreu aos 88 anos, como um "raro líder" que fazem com que as pessoas queiram ser melhores.
"[O papa] tirou-nos da nossa complacência e lembrou-nos que estamos todos sujeitos a obrigações morais para com Deus e uns para com os outros", afirmou Obama, numa mensagem na rede social X.
O antigo presidente dos EUA (2009/17) lembrou a "humildade e os gestos simples e profundos" de Francisco e deu como exemplo as vezes em que o Papa abraçou os doentes, cuidou dos sem-abrigo e lavou os pés de jovens presos.
Obama e a mulher Michelle juntaram-se a "todos aqueles que, em todo o mundo, católicos e não católicos, se sentiram fortalecidos e inspirados pelo exemplo do Papa".
"Que possamos continuar a ouvir o seu apelo para 'nunca ficarmos à margem desta marcha de esperança viva'", concluiu.
O Papa Francisco morreu às 07:35 (06:35 em Lisboa) na residência papal da Casa Santa Marta, após mais de dois meses de problemas respiratórios que o mantiveram hospitalizado durante 38 dias em Roma.
Primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica, o seu pontificado de 12 anos ficou marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires a 17 de dezembro de 1936, Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera da sua morte.