A fatura da eletricidade e do gás vai ficar, em média, 9% e 16% mais cara para os clientes da Galp, a partir de 1 de outubro, refletindo o aumento do custo de aquisição de energia, adiantou a petrolífera.

"A partir de 1 de outubro, iremos atualizar os preços de eletricidade, conforme as condições previstas no seu contrato", lê-se numa nota que a Galp enviou aos clientes.

No documento, a empresa referiu que o "aumento continuado" do custo de compra de energia nos mercados internacionais justifica o aumento que os consumidores vão sentir nas faturas da eletricidade, a partir de outubro.

Posteriormente, fonte da Galp avançou quanto vai ser o aumento em causa, em resposta à Lusa:

"A Galp vai proceder a 1 de outubro a uma atualização dos preços de eletricidade e de gás natural com subidas médias de 9% e 16%, respetivamente, na fatura mensal para as potências contratadas e escalões mais representativos".

Para um casal sem filhos, com uma potência contratada de 3,45 kilovoltamperes (kVa), pode estar em causa uma subida média de 2,6 euros na fatura mensal de eletricidade.

Já para um casal sem filhos no primeiro escalão de consumo de gás natural pode representar um aumento médio de 2,3 euros, sendo que a estes valores acrescem o IVA e outras taxas.

Segundo a empresa, não se registam subidas nas tarifas desde outubro de 2023 e os agravamentos agora anunciados refletem o aumento do custo de aquisição da energia nos mercados internacionais.

Conforme detalhou, estas subidas vão incluir o aumento de 5% das tarifas de acesso à rede (TAR) de gás natural, que também entra em vigor em outubro.

A Galp enviou uma nota aos seus clientes a dar conta destes aumentos.


[Artigo atualizado às 16:36]