Os trabalhadores da função pública cumprem esta quinta-feira uma greve de 24 horas e a saúde e a educação deverão ser os setores mais afetados, segundo antecipou o presidente do STTS à agência Lusa.
A greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), começa pelas 00h00 desta quinta-feira e prolonga-se até às 23h59, abrangendo a administração central, regional e local.
Em declarações à lusa, o presidente do STTS antecipa que terá uma "adesão perto dos 90%". A educação e a saúde, nomeadamente "as consultas" e atividades de rotina, como "injeções, dado que os serviços de urgência estão abrangidos por serviços mínimos, deverão ser os setores mais afetados, acrescenta Mário Rui.
A par da greve geral, está prevista também uma manifestação junto da Unidade Local de Saúde (ULS) de Entre Douro e Vouga - Hospital de São Sebastião, entre as 8:00 e as 10:00.
Entre as principais reivindicações deste sindicato está a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10 euros, livre de imposto", a revisão das carreiras não revistas, a revisão do SIADAP, bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira.
No que diz respeito especificamente ao setor da Educação pedem a criação do estatuto do pessoal de ação educativa, enquanto na área da saúde exigem a atribuição do Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira do assistente operacional e técnico auxiliar de saúde.