"Podemos confirmar que fomos vítimas de um ciberataque e que estamos a lidar com a situação", disse à agência de notícias France-Presse uma porta-voz da segunda maior companhia aérea do Japão.
"É provável que isto tenha um impacto nas operações de voo", admitiu a mesma fonte, acrescentando que "não estava em condições (...) de fornecer detalhes dos voos afetados".
Este é o mais recente ataque informático contra empresas e agências japonesas. No final de 2023, a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial anunciou que provavelmente teria sido vítima de um ciberataque.
Em julho de 2023, o porto de Nagoya (centro), o mais importante do arquipélago em termos de tráfego, foi paralisado por um ataque de 'ransomware', atribuído ao grupo de piratas informáticos de língua russa LockBit.
'Ransomware' é um tipo de programa informático malicioso que explora vulnerabilidades de segurança de uma empresa ou indivíduo e ameaça as vítimas com a destruição ou o bloqueio do acesso a dados ou sistemas críticos até que um resgate seja pago.
A própria agência japonesa responsável pela cibersegurança, o NISC, foi infiltrada por piratas informáticos durante um período de até nove meses, de acordo com a imprensa nipónica.
Em fevereiro de 2022, o maior fabricante de automóveis do mundo, a Toyota, foi obrigado a suspender durante um dia toda a produção no país devido a um ciberataque que afetou um dos seus fornecedores.
Mais recentemente, em junho passado, o popular portal japonês de partilha de vídeos Niconico teve de suspender temporariamente os seus serviços devido a um ataque cibernético em grande escala.
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