A Presidência brasileira indicou, em comunicado, que Lula da Silva, "por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos BRICS, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração".

O presidente brasileiro vai participar por videoconferência na reunião do grupo de países emergentes, que será realizada entre 22 e 24 de outubro na cidade russa de Kazan, acrescenta o comunicado do Planalto, palácio presidencial do Brasil.

Lula cumprirá ainda a "agenda de trabalho normal", no Palácio do Planalto, em Brasília, lê-se no comunicado.

O Hospital Sírio Libanês de São Paulo informou, numa nota, que o líder de 78 anos foi aconselhado a não fazer viagens de longa distância, mas pode manter as restantes atividades.

Os BRICS, cujos membros originais eram Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estão em expansão, depois de incluírem mais quatro países este ano: Egito, Irão, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.

Durante o encontro, os líderes dos países membros deverão definir quais serão os critérios para que outras nações façam parte do bloco como associadas.

Na cimeira, o Brasil assumirá a liderança dos BRICS durante um ano, a partir de 01 de janeiro de 2025.

O comunicado de hoje do Planalto recorda que "em 2014, durante a [anterior] presidência brasileira do BRICS, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento e o Acordo Contingente de Reservas".

Brasil, Rússia, Índia e China criaram o grupo BRIC em 2006, para defender uma maior representação dos países emergentes e em desenvolvimento nas organizações internacionais. A adesão da África do Sul em 2010 acrescentou a letra S à sigla.

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