"Já sabem o que é que eu penso sobre essa matéria. Eu penso que vai haver orçamento, vai ser viabilizado, vai haver da parte daqueles que devem viabilizar um entendimento para isso e portanto continuo realisticamente otimista", respondeu aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa no final da sessão solene do VI Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses e do XIII Congresso Ibero-americano de Psicologia, que decorre em Lisboa.

Questionado sobre o que fará caso isso não aconteça, o chefe de Estado insistiu que "a única solução boa" é o documento ser viabilizado e portanto trabalha nessa solução.

"Neste caso há razões maiores do que noutras circunstâncias para haver orçamento. Nas outras circunstâncias havia, para mim como fundamental que houvesse orçamento, mas havia razões de peso e de vário sentido que iam contra isso. Aqui não há", comparou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "o mundo está mais complicado do que estava" quando outros orçamentos foram chumbados, dando como exemplo o facto de então não haver Guerra na Ucrânia ou no Médio Oriente e "a situação económica internacional ser pior do que era".

"Há neste momento condições mundiais e europeias que significam que o orçamento é mais importante do que era noutros momentos da vida portuguesa", avisou.

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