No dia em que assinala os 45 anos de existência, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) precisa de um ‘tratamento’ inovador e capaz de lhe prolongar a vida e melhorar o seu estado atual. A prescrição é feita por Marcelo Rebelo de Sousa numa nota publicada no site da Presidência da República. “É crucial olhar para o futuro, reconhecer os desafios que o SNS enfrenta e procurar soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e a eficácia do SNS a longo prazo.”
O Presidente da República afirma ainda que “assinala os 45 anos do SNS” recordando que é um “pilar fundamental para a promoção da saúde, com significativos ganhos para o país”. Marcelo de Sousa destaca “a missão de cuidar e proteger”.
“O SNS melhorou de forma significativa a vida de milhões de pessoas, e sua importância para a sociedade continua a ser inestimável”, afirma na nota. Por isso: “Parabéns a todos que constituem o SNS pelos seus êxitos e pelo impacto positivo que tem causado ao longo destas quatro décadas e meia.”
O Presidente da República defende que "todas as soluções na Saúde supõem, sempre, um SNS muito forte", recordando "o salto" que Portugal conseguiu ter em termos de ganhos para a população após a sua criação.
Em declarações à Lusa, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que "quando se pensa no SNS, é bom que se tenha memória e que seja se justo e lúcido no presente", desde logo, “recordando o que era Portugal em termos de saúde em 1974". O Presidente explica que o SNS "foi crucial naquelas primeiras três décadas para passarmos de indicadores de subdesenvolvimento para condições próximas da Europa em que tínhamos decidido integrar-nos".
Já "no presente, importa, por um lado, lembrar o papel único que teve durante a pandemia e como é essencial num país com dois milhões em situação de pobreza e mais portugueses em risco de nela caírem, sendo que uma parte considerável dessa pobreza coincide com o envelhecimento da população", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. Ou seja, se o SNS não estiver “muito forte (...) ninguém o poderá cabalmente substituir".