"É o culminar de um ano de várias rondas de negociação entre Maputo e Pequim por forma a que se chegasse a um modelo de parceria em que nenhuma das partes saísse a perder e em que ganhassem os jovens e funcionários públicos que ainda não têm casas condignas", disse o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Osvaldo Machatine.
O governante falava em Maputo na cerimónia de lançamento da iniciativa.
No âmbito do projeto, a empresa CITIC será responsável por mobilizar financiamento e construir as casas.
A zona sul do país vai beneficiar de 15 mil casas, o centro 10 mil e o norte as restantes 10 mil casas.
O Governo moçambicano garante que as casas serão acessíveis, custando entre 26 mil a 35 mil euros, a serem pagos "a longo prazo".
"A ideia é criar um modelo de acessibilidade para esses jovens. A situação do preço está acautelada em função da duração do pagamento", Armindo Munguambe, presidente do Fundo de Fomento à Habitação, uma entidade do Governo moçambicano.
As partes signatárias do projecto remeteram para dentro de um ano o anúncio do valor global da empreitada.
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Lusa/fim