O NRP Bartolomeu Dias conduziu, esta quarta-feira, um exercício de disparo de mísseis antiaéreos pela primeira vez desde que foi submetido ao “programa de atualização de meia-vida em 2022 - contra Veículos Aéreos Não Tripulados”, segundo a Marinha Portuguesa.

"Com a mudança de paradigma verificado na Guerra da Ucrânia, e a atual situação no Mar Vermelho, o exercício do disparo do míssil antiaéreo pela Marinha Portuguesa visa assegurar que as fragatas portuguesas se encontram prontas e preparadas para enfrentar qualquer tipo de ameaça à sua segurança, seja ela convencional ou assimétrica", lê-se no site da Marinha Portuguesa.

O disparo do míssil antiaéreo aconteceu no âmbito do exercício Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems (REPMUS) e teve como objetivo "testar e solidificar as táticas, técnicas e procedimentos das fragatas portuguesas para fazer face a este novo tipo de ameaça assimétrica e disruptiva".

“O REPMUS é o maior exercício naval de robótica e experimentação do mundo, organizado pela Marinha Portuguesa, em conjunto com outras entidades nacionais e internacionais, e decorre em Troia e Sesimbra, até ao dia 27 de setembro”, acrescenta a Marinha.