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O bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique recebeu hoje com "tristeza" a notícia da adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e questionou a utilidade da organização para os cidadãos dos estados-membros.
"Acompanhei com alguma tristeza esta adesão da Guiné Equatorial à CPLP", declarou Tomás Timbane à Lusa em Maputo, no dia em que os chefes de estado e de governo da Comunidade aprovaram a admissão do país africano, liderado por Teodoro Obiang há 35 anos.
"Provavelmente isto é uma nova reconfiguração da própria CPLP", afirmou o bastonário moçambicano, acrescentando que "já havia um certo desconforto dos diversos países relativamente ao papel" da organização e que agora conduziu ao "redesenhar dos objetivos principais" definidos na sua génese.