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Foi tensa a reunião entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky. Depois de trocas de acusações, o presidente norte-americano terá pedido ao homólogo ucraniano para deixar imediatamente a Casa Branca.
Zelensky abandonou o local sem assinar o acordo sobre exploração de minerais estratégicos da Ucrânia que era exigido por Trump. Os políticos mundiais não ficaram indiferentes à conclusão do encontro em Washington e já reagiram publicamente para manifestar o apoio à Ucrânia.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recorreu à rede social X para deixar uma palavra a Volodymyr Zelensky, afirmando que este "nunca estará sozinho", após as declarações de Donald Trump.
"Nunca estará sozinho, caro Presidente Zelensky. Continuaremos a trabalhar consigo para uma paz justa e sustentável", escreveu o primeiro-ministro português entre 2015 e 2024.
"Nunca está só"
Já a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, assegurou a Zelensky que "nunca está só", após uma discussão pública em Washington.
"A vossa dignidade honra a bravura do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Continuaremos a trabalhar consigo para uma paz justa e duradoura ", afirmou Metsola na rede social X.
"Nunca está só, caro Presidente", adiantou a política maltesa, na mesma linha de publicações anteriores de outros líderes europeus, caso dos primeiros-ministros da Polónia, Donald Tusk, e de Espanha, Pedro Sánchez.
Numa mensagem na rede social X idêntica às publicadas pelos presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen afirmou que Zelensky "nunca está só", recomendando-lhe que "seja forte, corajoso, destemido".
Líderes dos países bálticos reafirmam apoio a Zelensky
Os líderes da Lituânia, Letónia e Estónia, reafirmaram o seu apoio incondicional à Ucrânia, após o desentendimento entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Washington.
"Ucrânia, nunca caminharás sozinha", escreveu o Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, na rede social X.
O primeiro-ministro da Estónia, Kristen Michal, sublinhou na mesma rede social que o seu país está com Zelensky e a Ucrânia na "luta pela liberdade".
"Sempre. Porque é a coisa certa a fazer, não a coisa fácil de fazer", acrescentou.
O seu homólogo letão, Evika Silina, afirmou também no X que o seu país "está do lado da Ucrânia".
"Ucrânia pode contar com Portugal"
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, transmitiu uma mensagem de apoio ao Presidente ucraniano, afirmando que "poderá contar sempre com Portugal".
"A Ucrânia pode sempre contar com Portugal", pode ler-se num mensagem publicada nas redes sociais de Luís Montenegro, escrita em português e em inglês, e na qual o primeiro-ministro português identifica Volodymyr Zelensky.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, também utilizou a rede social X para revelar que já falou "de viva voz" com o homólogo ucraniano e que deixou a garantia de que a Ucrânia e o povo ucraniano podem contar com Portugal.
Trudeau recorda luta de Kiev pela "democracia, liberdade e soberania"
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, prometeu continuar a apoiar a Ucrânia para "uma paz justa e duradoura", recordando a luta dos ucranianos pela "democracia, liberdade e soberania" perante o invasor russo.
Trudeau, cujo país tem sido alvo de provocações de Donald Trump, recorreu hoje à rede social X para declarar apoio a Kiev após uma discussão pública de Volodymyr Zelensky em Washington com o anfitrião e homólogo norte-americano.
Volodymyr Zelensky deixou esta sexta-feira a Casa Branca sem assinar o acordo sobre exploração de minerais estratégicos da Ucrânia que era exigido pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que na semana passada se referiu o homólogo ucraniano como "ditador" e "comediante de segunda".