"De 10 a 13 de setembro, o primeiro-ministro Li Qiang viajará para a Arábia Saudita para presidir à quarta reunião do comité conjunto de alto nível China-Saudita e visitará a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos", segundo o Ministério.
Nos últimos anos, Pequim reforçou as suas relações comerciais e diplomáticas com o Médio Oriente, grande parte do qual está tradicionalmente sob influência americana.
A China supervisionou e facilitou assim a aproximação diplomática no ano passado entre duas grandes potências regionais, o Irão e a Arábia Saudita.
O gigante asiático, que há muito apoia a causa palestiniana, mantém, no entanto, boas relações com Israel.
Procura, por isso, parecer um ator mais neutro do que Washington no conflito Israel-Hamas, e foi em Pequim que o Hamas anunciou, no final de julho, que tinha assinado um acordo de "unidade nacional" com outras organizações palestinianas.
A China aposta também no Médio Oriente no âmbito das Novas Rotas da Seda, um vasto projeto de infraestruturas lançado na última década sob a liderança do Presidente Xi Jinping.
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