"Ao longo do seu pontificado, contribuiu ativamente para o desenvolvimento do diálogo entre as Igrejas Ortodoxa Russa e Católica Romana, bem como para a interação construtiva entre a Rússia e o Vaticano", declarou Putin, num telegrama de condolências publicado no 'site' oficial do Kremlin (presidência).

Para Putin, o Papa tinha uma "grande autoridade internacional como fiel servidor dos ensinamentos cristãos", afirmando ainda que Francisco era uma figura religiosa sábia e um estadista, "um defensor constante dos valores fundamentais do humanismo e da justiça".

O Presidente russo enfatizou que "preservará para sempre a memória mais brilhante" do Papa.

Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

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