O Barreiro está a tentar atrair talento e um novo tecido económico para o município?
Sim, sim, sim. O Barreiro sempre teve — e eu também tenho esse ADN — aquela conotação de uma terra de luta, de democracia, de liberdade, mas ali nos anos 80, quando se deu quando se deu a decadência da CUF, perdeu muitos quadros. Porque havia ali engenheiros e doutores, como se dizia à época, que faziam um tecido muito forte, que alimentava a restauração, a loja, o pequeno comércio. E às vezes nós esquecemo-nos que se não houver gente com capacidade, com poder de compra, também não alimenta o ecossistema. E o Barreiro viveu muito essa espiral negativa. Para estas questões não há uma bala de prata que resolva os problemas, são questões quase multifatoriais, mas sim, queremos atrair. Queremos atrair habitação para trazer pessoas para vir morar para o Barreiro. Por outro lado, também temos de fazer a nossa parte no que diz respeito à habitação pública. Começámos agora as mudanças da primeira fase para um bairro municipal com cerca de 80 anos que reabilitamos totalmente com ajuda do PRR, são quase 4,5 milhões de investimentos para reabilitar 92/93 fogos e as pessoas vão agora voltar para as suas casas reabilitadas. Há 13 anos que o Barreiro não tinha um concurso público de habitação social. Mas há aqui uma questão que é muito importante no que diz respeito à habitação: é que o grande problema já não é só a habitação social.
É classe média.
É a classe média, o arrendamento acessível. E eu fui crítico sobre isto no PRR, apesar de perceber que a habitação social é uma questão de primeiro direito. Mas o arrendamento acessível é muito importante e ficou fora do PRR aberto — era apenas como empréstimo — e nós estamos a olhar muito para isto, inclusivamente fizemos um concurso para arrendamento acessível e queremos fazer mais para construção, sabendo que as casas não estão prontas amanhã. Porque há uma classe média e cada vez mais famílias monoparentais, para quem um ordenado vai todo para casa e depois não sobra mais nada.
No Barreiro, quando há investimento privado, ainda há algum frisson, é o que é, mas há uma altura em que temos de olhar para as coisas de forma muito pragmática.
Em outubro, o Barreiro avançou com a aprovação de mais de 202 fogos para renda acessível que, aliás, mereceu algumas críticas por ser feito numa espécie de regime de parceria público-privada. É o que faz sentido?
Para nós, o que faz sentido é que seja algo que o município tenha capacidade de fazer, que possibilite dar resposta às pessoas e permita não onerar o município naquilo em que não pode ser onerado. Eu gostava muito que o Barreiro tivesse muito dinheiro para poder fazer, mas não tem. E nós vimos nesta nesta hipótese algo viável. No Barreiro, quando há investimento privado, ainda há algum frisson, é o que é, mas há uma altura em que temos de olhar para as coisas de forma muito pragmática. Nós temos um grande problema de habitação, quer na parte social quer sobretudo no arrendamento acessível — uma pessoa que ganha é 1.100/1.200 euros e está sozinha com o seu filho não consegue alugar. Aliás, no Barreiro, há pouquíssimas casas para alugar porque tudo se vende. E há pessoas que precisam mesmo de uma resposta. Se nós, público, não conseguimos encontrar respostas, estamos a falhar na nossa missão. E não há respostas rápidas para habitação, porque uma casa demora a construir.
E durante muito tempo não se investiu em construção.
E estamos a pagar essa fatura. Mas o problema da pessoa é hoje; não se pode eternizar esta discussão e as pessoas continuarem sem resposta. Agora, este problema da habitação vai ser potenciado com a questão das novas infraestruturas e é muito importante olharmos para os devolutos e para soluções de arrendamento acessível para darmos resposta.
E como funciona o programa?
É muito simples. Nós colocamos em hasta pública, em concurso público, o direito superfície de um terreno camarários, com o teto máximo dos valores que a legislação define para o território, para aluguer, e depois a quem construir alugamos, por prazo máximo de 60 anos. Em último reduto, isto sairia sempre a custo zero para o município. Porque a Câmara paga as rendas todas ao proprietário e depois aluga diretamente. Nós temos de ter política de habitação e temos de assumir, porque há um hiato entre a habitação social e o início do arrendamento acessível que nós temos de preencher. Por exemplo, termos um contingente, e temos isso em regulamento, para poder ter casas para profissionais: professores, polícias, enfermeiros.
É o que fez Carlos Moedas em Lisboa.
Isso. Ou seja, são as antigas casas de serviço; e faz sentido. Grande parte das necessidades de polícias são na área Metropolita, mas um polícia que venha de fora da área metropolitana trabalhar para aqui se calhar gasta dois terços do seu salário ou mais no aluguer de uma casa. O incentivo para vir é pouco. E nós temos de encontrar respostas. Deviam ser mais transversais, a nível nacional, claro que sim, mas nós nos municípios também temos de ter essa capacidade. E um município como o Barreiro não tem grande margem, apesar de ter duplicado o seu orçamento nos últimos 6/7 anos e de ter finalmente os transportes coletivos a dar lucro — que eu costumo dizer que é a melhor forma de preservar o serviço público. Dar lucro no público não é distribuir a acionistas; lucro público significa, desde logo, que a Câmara não tem de lá injetar mais dinheiro, depois que tem capacidade de reinvestir nos serviços e não voltar a ter, como já tivemos, autocarros com 25 anos de vida a circular, porque não havia dinheiro para investir. Ou seja, é uma forma de preservar e fazer com que eles estejam lucrativos, sempre sabendo que, se não forem, o município cá estará. Mas hoje, em vez de o município injetar um milhão/um milhão e meio de euros nos transportes coletivos do Barreiro, é ao contrário.
Nós estamos a ter habitação para um nível mais elevado. E ainda bem. O Olof Palme dizia: "você quer acabar com os ricos, mas eu quero acabar com os pobres". Isto faz sentido.
E o dinheiro pode ser usado noutros temas, como os planos de habitação.
Claro. Agora temos estas novas infraestruturas (o aeroporto e a Terceira Travessia) que vão trazer desafios que não se resolvem com uma varinha mágica nem pensando que o dinheiro vai cair do céu. Por isso cada vez mais este planeamento é muito importante — e já agora, faz muito mais sentido se o pensarmos à escala regional, com a Comunidade Intermunicipal, e depois o pensarmos a uma escala ainda maior, da grande área metropolitana. Estes desafios não podem ser só da nossa quinta, mas às vezes temos esta visão. Eu sou barreirense de alma e coração e não gosto nada quando me dizem que eu sou da margem Sul, porque a margem Sul são muitos conselhos. Eu sou do Barreiro. Mas temos de ter esta noção de escala e de cooperação com todos, porque muitos dos nossos problemas são comuns.
"A Terceira Travessia vai trazer comodidade aos barreirenses." Leia aqui a primeira parte desta entrevista
Já aqui falámos da habitação social, do arrendamento acessível, mas há também um bairro de luxo a nascer no Barreiro.
Sim. Nós estamos a ter habitação para um nível mais elevado. E ainda bem. O Olof Palme dizia: "você quer acabar com os ricos, mas eu quero acabar com os pobres". Isto faz sentido. Nós temos uma habitação como não tínhamos há muito tempo no Barreiro, obviamente à escala daquilo que eram os preços antigamente e o que são os de hoje. Porque eu quero recuperar essa classe média-alta e alta no Barreiro. Essa classe que saiu com o fim da fábrica. Porque o oposto disto é o que tínhamos por exemplo no Fórum Barreiro, que estava moribundo, e onde inaugurámos há uma semana a Loja do Cidadão. E hoje, graças a todas essas urbanizações que estão a nascer à volta do investimento privado e ao sinal do investimento público que a Câmara deu, aumentou muito a afluência e está a voltar a encher-se de lojas. E vai deixar de ser um elefante branco. Vai-se hoje à restauração e estamos com uma restauração fantástica, graças ao Mercado Primeiro de Maio, um equipamento municipal que foi recuperado. As pessoas estão a ganhar o seu dinheiro, estão a empregar pessoas e vão exigir mais serviço, mais qualidade de serviço. E para o ter, vai ter de se pagar melhor e ter mais gente. É este o ecossistema. Nós não temos ainda os dados fechados, mas com os dados do último trimestre de 2024, o desemprego no Barreiro reduziu-se cerca de 35% relativamente a 2017. Ainda falta muito. Há muito a fazer, mas é isto.
É criar múltiplas soluções que permitam também alimentar esse movimento.
Claro, é a velha questão de dar a cana de pesca. Nós temos de ter também no Barreiro um ecossistema com oferta para todos, e este é que eu acho que é o grande desafio. Começámos na habitação social e agora estávamos a falar nas casas de luxo, porque curiosamente, nós temos muita gente a regressar ao Barreiro. E a grande maioria destas casas, já com um preço de habitação de luxo, estão inseridas na cidade. O Barreiro é um território pequeno, com uma densidade populacional muito grande e todos nos conhecemos, porque andámos na escola juntos, porque saímos à noite nos mesmos sítios, fizemos desporto. É muito importante que haja contacto, que haja inserção e não se criem ilhas. Eu quero que essas pessoas venham, que vão à esplanada, vão à loja, vão comprar. Isto é que dá vida. Nós somos completamente agnósticos: é preciso oferta para todos. No Mercado, não descobrimos a pólvora, fizemos um misto de um mercado tradicional com oferta de restauração. E dá-me hoje um prazer enorme ver pessoas de uma geração que não nasceu e cresceu a ir ao mercado a ir comprar ali, porque foi almoçar e ao mesmo tempo viu que a fruta tinha bom aspeto e leva; e já começa a dar um saltinho ao fim de semana, e ver a senhora das flores que já vende às 23.00. Estes ecossistemas podem aparecer com ajuda, mas depois têm de ter capacidade de se autossustentar, não é com investimento da Câmara que se aguentam. Se não pusermos a economia local a mexer, estão condenados.
E é isso também que se quer fazer no Barreiro Velho, na reabilitação que está a acontecer agora?
Sim. O Barreiro Velho começou a obra dia 10 de fevereiro, estamos a arrancar e é um exemplo disso. A maioria dos prédios antigos ali são de privados — e já se vê muita reabilitação a acontecer —, e como é que nós pomos os privados a reabilitar? É aumentar o valor facial do bem que têm. É uma zona degradada, a zona mais velha do Barreiro, com condutas com mais de 80 anos, muitas nem estão cadastradas... Então nós, público, fizemos ali três investimentos muito importantes: uma esquadra da polícia nova no coração do Barreiro, reabilitámos uma antiga escola primária que hoje é a nossa universidade da terceira idade (que tem quase mil pessoas que passam por ali) e fomos comprar um teatro que as pessoas abaixo da minha geração já não se lembravam, o Teatro Cine, que estava desde os anos início dos anos 90 nas mãos da IURD que tem uma casa para 700 lugares no coração do Barreiro Velho. Comprámos por 810 mil euros, estamos agora a fazer o projeto e mais meia dúzia de meses e lançamos o concurso de habitação. Ou seja, três âncoras: a polícia, um polo de cultura e o espaço público arranjado. E este é o maior incentivo para que depois o privado venha. Se eu sou o primeiro a acreditar e a apostar e não tenho dinheiro para tudo, fizemos isto e lançámos um processo imparável; e assim tenho propósito para dizer ao privado: reabilite, que vai ter aqui o seu bem valorizado.
E as pessoas conforme acontecer as coisas e o Barreiro a modernizar-se também perdem um pouco o preconceito em relação ao privado?
Acho que sim... Esta obra é mesmo em frente à rua da Câmara, que é ainda daquelas de empedrado em que se vai aos saltinhos. Eu estou desejando tirar aquelas pedras e tornar aquela rua numa zona de comércio vibrante, porque está pensada para ao fim de semana ser pedonalizada e tudo isso; mas mesmo assim há pessoas que se queixam que estamos a destruir as suas ricas pedras... Nós temos de perceber que a questão afetiva é muito importante, temos de acolher o que é que estas pessoas pensam e trazê-las para o nosso lado, explicando e obviamente estando sempre abertos a ouvir e a aceitar as críticas. Isso faz parte da nossa vida. Quando mexemos com coisas que estão assim desde sempre, é natural que as pessoas sintam. Esta modernização que empreendemos é para elevar o Barreiro, mas não para retirar aquilo que é o nosso ADN. O nosso ADN tem linhas de montagem, tem fábrica, tem cultura, tem desporto, tem muito associativismo, tem convívio, tem tertúlia. Isso também é um desafio para nós, crescer sem perder a identidade.
Trazer as pessoas a bordo é essencial.
Temos de trazer. Eu, quando me candidatei, não havia gruas no Barreiro. Do outro lado do rio, no Seixal, víamos gruas, mas não aqui no Barreiro. E agora há. As obras são sempre uma dor de cabeça enorme, causam trânsito, mas acho que as pessoas percebem que é um caminho que temos de fazer. É uma necessidade, para ficarmos todos melhores.
Estes ecossistemas podem aparecer com ajuda, mas depois têm de ter capacidade de se autossustentar, não é com investimento da Câmara que se aguentam. Se não pusermos a economia local a mexer, estão condenados.
O Barreiro tem sido muito vocal na oposição ao encerramento das urgências de obstetrícia, com vista a uma integração com os serviços do Garcia de Orta. Este regime de urgência metropolitana não faz sentido, na lógica de agilizar sinergias numa Comunidade Intermunicipal?
Eu já o tinha dito ao ministro da Saúde do anterior governo, ainda em 2022, e agora voltei a dizer em agosto: a pior coisa que podemos ter no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e sobretudo numas urgências é falta de previsibilidade. Eu entendo que há falta de médicos e não há soluções mágicas, e vivo bem ou entendo que haja um sistema de rotatividade em que se garanta a previsibilidade. Hoje não se pode pensar em saúde e no SNS sem pensar também na oferta privada. Mas não podemos ter quase dois mundos diferentes. E digo dois mundos ao nível da de carreira, ao nível de remunerações, mas também ao nível de obrigações. O sistema tem de estar harmonizado. Nós vamos ter muito mais pessoas nos nossos territórios, com estas infraestruturas. Faz sentido com muito mais gente a vir para cá concentrar e retirar a oferta de saúde? O Hospital do Barreiro serve quatro concelhos. Será que as pessoas todas que estão na obstetrícia do Hospital Barreiro, vão passar para lá? Eu acredito que as pessoas estudaram estas coisas, mas nestas questões não se pode ficar pela matemática.
Nós temos um serviço público que é essencial, uma das maiores construções da nossa democracia, e que tem um garante, que é ninguém ficar sem cuidados. E não pode nunca estar em causa. Mas tem de estar das mesmas condições concorrenciais do que o serviço privado.
Não se pode olhar só para Excel.
Exato. Então, temos de fazer aqui uma mudança de fundo, muito alicerçada na remuneração das carreiras — e não é só dos médicos, são os técnicos de diagnóstico, os enfermeiros, os assistentes, o pessoal técnico, todos. Esta mudança de fundo demora o seu tempo, por isso temos de encontrar uma resposta para dar previsibilidade ao sistema agora. Perfeito. Onde eu sou crítico — e já o era do anterior governo — é por não ver esta resposta estratégica de fundo que acolha a medida no imediato. Com a previsão de vir muito mais gente, vamos afunilar? Estrategicamente, eu acho que isto não faz nenhum sentido. Agora, não há médicos — isto é o mais pragmático que existe —, então vamos encontrar respostas, mas sem esquecer a resposta de fundo, que tem sempre faltado, e que passa por integrar o sistema como um todo.
Ou seja, olhar para a oferta pública, privada e setor social.
Sim, e acima de tudo é muito importante rever carreiras. Porque nós estamos a falar de obstetrícia e é diferente para o mercado olhar para este nicho. É muito importante encontrar estas respostas no serviço público. Há muito esta dicotomia: ou se é do serviço público ou se é do privado, mas eu não vejo assim. Nós temos um serviço público que é essencial, uma das maiores construções da nossa democracia, e que tem um garante, que é ninguém ficar sem cuidados. E não pode nunca estar em causa. Mas tem de estar das mesmas condições concorrenciais do que o serviço privado. Se passarmos pelas universidades de Medicina ou de Enfermagem e perguntarmos aos miúdos quantos deles pensam, quando se formarem, ir para o privado ou ir para o exterior, se calhar é um grande abre-olhos. Há gente extraordinária no país que pensa e reflete sobre estas coisas, mas temos de ver isto de forma integrada. Dou um exemplo: em 2017, a conversa no Barreiro era que tínhamos de fechar salas de primeiro ciclo, porque não tínhamos crianças. Em 2024, precisamos de mais 12 salas. É mais pressão no serviço público de educação. Vamos mudar para a saúde: estamos a ter desde 2007 muito mais gente a vir morar para os nossos territórios e com estas infraestruturas de que estávamos a falar, obviamente, muitos mais virão — e não é só quando a Terceira Travessia estiver construída, porque só o facto de estarmos a falar no projeto traz muito investimento. Então, nós sabemos que vai acontecer, temos de arranjar soluções. Encontrar respostas imediatas para garantir a previsibilidade do sistema. Temos uma urgência, temos de saber onde nos dirigimos. A previsibilidade é importante, uma resposta imediata é importante, mas insisto, precisamos da resposta de fundo e estratégica para uma Comunidade Intermunicipal que está a crescer e que vai crescer mais com estas infraestruturas.
É preciso que haja planeamento de longo prazo.
A palavra-chave é mesmo essa, o planeamento. Nestas questões, vivemos muito de ciclos eleitorais e metas eleitorais, mas há temáticas que deviam ter uma consideração supra-eleição, porque são demasiado importantes. As pessoas percebem que há problemas que não se resolvem do dia para a noite — e quem o prometa não está a ser sério —, há problemas que são demasiado profundos. Mas algures no tempo têm de começar a resolver-se. Não tornar medidas provisórias em definitivas. Se o SNS não conseguir um apoio político transversal para poder fazer uma grande reforma, o que terá? E a minha questão na obstetrícia é essa, que também se verifica noutras áreas, porque estes territórios estão a crescer e a rejuvenescer-se. Todos os municípios estão a fazer um esforço enorme no que respeita aos cuidados de saúde primários — nós, por exemplo, estamos agora a acabar um centro de saúde, lançámos concurso na semana passada para a reabilitação integral de outro e vamos, até daqui a um mês, lançar o de um novo centro de saúde. Os cuidados de saúde primários são importantes, porque este regime de proximidade alivia muito a urgência hospitalar. Mas depois há cuidados que só se pode ter no hospital. Se tirássemos todos os verdes e azuis das urgências, as coisas fluíram melhor, por isso é muito importante esta rede — e os municípios estão a fazer um esforço muito grande no que diz respeito a centros de saúde de Norte a Sul. Mas depois, no que diz respeito a estes cuidados, como a obstetrícia e as urgências, é preciso haver uma resposta previsível nos sítios onde as pessoas estão.
"Sou recandidato ao Barreiro." Leia aqui a terceira parte da entrevista