Segundo o líder ucraniano, a Rússia utilizou vários tipos de drones, incluindo Shaheds, mísseis de cruzeiro, balísticos e mísseis balísticos lançados por aeronaves. As forças de defesa ucranianas abateram 140 alvos aéreos, afirmou ainda numa declaração no Telegram, citada pela Associated Press.

O ataque combinado de drones e mísseis foi o mais poderoso dos últimos três meses, de acordo com o chefe da Administração Militar de Kiev, Serhii Popko.

"O alvo do inimigo eram as nossas infraestruturas energéticas em toda a Ucrânia. Infelizmente, há danos em objetos provocados por impactos e queda de destroços. Em Mykolaiv, como resultado de um ataque de drone, duas pessoas foram mortas e outras seis ficaram feridas, incluindo duas crianças", indicou.

A operadora de energia ucraniana DTEK já tinha anunciado hoje que se registaram "cortes de energia de emergência" na região de Kiev e em duas regiões do leste do país, após um ataque russo à rede energética do país.

Além dos cortes de energia de emergência na região da capital, foram atingidas as regiões de Donetsk e de Dnipropetrovsk, escreveu a empresa na rede social Telegram.

Anteriormente, o ministro da Energia, German Galushchenko, anunciou que estava em curso um "ataque massivo da Rússia ao sistema elétrico", segundo a agência AFP.

Os ataques russos têm afetado a capacidade de produção de energia da Ucrânia desde a invasão por Moscovo, em fevereiro de 2022, provocando repetidos cortes de energia de emergência e apagões contínuos a nível nacional.

As autoridades ucranianas têm instado regularmente os aliados ocidentais a reforçar as defesas aéreas do país para combater os ataques e permitir reparações.

Segundo informações locais, foram ouvidas hoje explosões em toda a Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, o importante porto de Odessa, no sul do país, bem como nas regiões oeste e central.

 

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