"A entidade israelita prossegue a sua guerra brutal contra os países da região, na Palestina, no Líbano e na Síria", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado divulgado pela agência oficial SANA.

Para o regime do Presidente Bashar Al-Assad, Israel cometeu na sexta-feira "um novo crime contra a humanidade, ao atingir uma praça residencial no subúrbio sul da capital, Beirute, o que levou à destruição de vários edifícios".

O ataque em causa visou o reduto do movimento pró-iraniano Hezbollah perto de Beirute.

Segundo os meios de comunicação social israelitas, o ataque teve como alvo o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi já hoje anunciada pelo exército de Israel.

"A insistência da entidade terrorista israelita em derramar sangue e cometer todos os tipos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade arrastará toda a região para uma perigosa escalada cujos resultados são difíceis de prever", considerou a diplomacia síria.

O ministério denunciou ainda "o silêncio do mundo" perante o que está a acontecer e reafirmou "o direito dos povos da região a defenderem-se face a esta agressão terrorista israelita", acrescentou a agência oficial síria.

Milhares de libaneses e sírios têm atravessado a fronteira entre o Líbano e a Síria para fugir aos bombardeamentos israelitas, segundo as autoridades de Damasco.

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