
Os documentos exigidos, submetidos pelos mandatários da candidatura de Abel Chivukuvuku, vão agora ser avaliados para a sua validação.
O prazo de apresentação de candidaturas é até dia 25 deste mês, com mais cinco dias para o suprimento de falhas.
"A comissão de mandatos espera que os interessados apresentem as suas candidaturas e até ao momento só recebeu indicação de uma manifestação de vontade. Se alguns outros cidadãos estiverem a preparar-se para fazerem o mesmo estaremos aqui para fazer a receção", disse o vice-coordenador para a comissão de mandatos, Aurélio Kanjamba.
As candidaturas são livres, lembrou Aurélio Kanjamba, e a realização do congresso estabelece regras, tendo os membros do partido conhecimento dos requisitos para a candidatura.
O PRA-JA Servir Angola foi legalizado em outubro de 2024, depois de um processo marcado por vários chumbos pelo Tribunal Constitucional.
Abel Chivukuvuku, o coordenador-geral do PRA-JA Servir Angola, foi dirigente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido da oposição angolana, de onde saiu e liderou depois a criação da Convergência Ampla de Salvação de Angola -- Coligação Eleitoral (CASA-CE).
O projeto de criação da nova organização política de Abel Chivukuvuku iniciou-se em 2018, com o Podemos Juntos por Angola (Podemos-JA), entretanto chumbado pelo Tribunal Constitucional, avançou para uma nova etapa, com a apresentação, em 2019, do PRA-JA Servir Angola, também rejeitado, em 2020, pelo mesmo tribunal, culminando com a sua legalização quatro anos depois.
NME // ANP
Lusa/Fim