O "desfile" começa pelas 11:00 na Praça Luís de Camões, em Lisboa, e o destino final "é o Palácio de São Bento, para entregar na Assembleia da República uma petição com mais de 13 mil assinaturas, reclamando compensações no acesso à reforma", indica a federação de trabalhadores da indústria, na sua página na internet.
Em causa estão "trabalhadores que executam tarefas associadas a trabalho monótono, repetitivo, com elevada cadência, com exposição a agentes químicos perigosos, em horários por turnos, no período noturno ou em laboração contínua", aponta ainda a Fiequimetal.
A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal) promoveu uma petição para que o parlamento promova alterações legislativas, de modo a que sejam reconhecidas várias profissões na indústria como sendo de desgaste rápido.
Além disso, defende também a definição de "condições mais favoráveis de acesso à reforma" para estes profissionais, exigindo que a idade normal para a pensão de velhice seja "reduzida em um ano, por cada dois anos de serviço efetivo prestado, de forma ininterrupta ou interpolada".
"O limite mínimo para acesso à pensão referida devem ser os 55 anos, idade a partir da qual deve ser reconhecido o direito à pensão por velhice, desde que tenham trabalhado, pelo menos, 20 anos civis, seguidos ou interpolados, em condições de desgaste rápido", remata.
JMF // CSJ
Lusa/Fim