Mal tomou posse na segunda-feira, o Presidente republicano anulou o texto adotado em fevereiro de 2024, que tinha sido a condição prévia para a aplicação de sanções financeiras a vários colonos, incluindo um indivíduo acusado de instigar um motim na cidade palestiniana de Huwara, a sul de Nablus, que levou à morte de um civil palestiniano.
Na altura, Joe Biden denunciou como intolerável a violência dos colonos israelitas, que descreveu como uma "séria ameaça à paz, à segurança e à estabilidade" na região.
Em resposta ao recrudescimento dos atos de violência cometidos por colonos armados, vários países ocidentais (entre os quais os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá) impuseram sanções contra um certo número de colonos qualificados de extremistas, incluindo congelamento de bens e proibição de viajar.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em território israelita em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Por seu lado, Israel lançou uma ofensiva militar de retaliação na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 47 mil mortos e 111 mil feridos segundo o Hamas, classificado como organização terrorista por Israel, União Europeia e Estados Unidos.
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