Alexander Zverev qualificou–se para as meias–finais do Open da Austrália, o primeiro dos quatro grandes torneios da temporada, após a desistência do sérvio Novak Djokovic.
Djokovic, que estava pela 50.ª vez na carreira nas ‘meias’ de um torneio do Grand Slam, já tinha demonstrado problemas físicos no primeiro parcial, que durou uma hora e 21 minutos. Zverev, o número dois mundial, venceu o set inicial no tie break, por 6–7 (5–7), contra o sérvio de 37 anos, um adversário que nunca tinha derrotado em torneios do Grand Slam.
Será a terceira final de um major para o tenista alemão com raízes russas, após ter perdido a decisão do US Open, em 2020, para Dominic Thiem, antes de ser derrotado na final de Roland-Garros, o ano passado, por Carlos Alcaraz.
Djokovic, recordista de títulos do Grand Slam (24) e do Open da Austrália (10) e o atual número sete mundial, dirigiu–se então ao centro do court, onde abraçou o alemão antes de anunciar a desistência do encontro.
“É um problema muscular. Há dois anos lidei melhor com isto, não me afetava tanto no court, agora não. Tentei fazer o possível com o tempo que tive, pensei que os dias de descanso que tive me iriam proporcionar ter um nível suficiente de ténis, mas não foi o caso”, reagiu mais tarde, na conferência de imprensa, Djokovic, ao lembrar o Open da Austrália de 2023, quando também lidou com uma mazela mas foi capaz de vencer o torneio.
O sérvio, aliás, nem tinha treinado na véspera do jogo ou sequer no dia anterior.
Zverev vai marcar presença pela terceira vez na final de um torneio do Grand Slam, depois de ter sido finalista vencido em Roland Garros (2024) e no US Open (2020).
O alemão vai defrontar na final o vencedor do encontro entre o número um mundial, o italiano Jannik Sinner, e o norte-americano de 22 anos, Ben Shelton, o 20.º no ranking da ATP.