Demorou cerca de seis horas, mas acabou com a aprovação de todos os sete pontos com 99,99% dos votos a favor: falamos da Assembleia Geral da SAD do Sporting, que decorreu esta segunda-feira no Auditório Artur Agostinho, no José Alvalade, e onde o prato forte acabou por ser a discussão e sufrágio da nova política de remunerações para os dois próximos exercícios (2024/25 e 2025/26). A Comissão de Acionistas viu confirmada a sua proposta de um investimento total de 415 mil euros anuais, dos quais 130 mil de retribuição base e mais 285 mil euros mil na variável.

Ou seja, em termos específicos quer isto dizer que Frederico Varandas verá o seu salário fixo anual aumentar de 240 para 300 mil euros, podendo, também, passar dos 180 mil euros em bónus para 300 mil (tudo junto, serão até 600 mil euros, com um peso igual para cada rubrica contra os 57/43 da anterior). Sobre Francisco Salgado Zenha e André Bernardo, ambos administradores, passarão a ganhar um base fixo de 225 mil euros (o anterior era de 190 mil), enquanto o variável chegará, cumprindo-se todas as metas, à mesma cifra de 225 mil euros, superior ao que se registou em 2023/24 (142,5 mil).

E falamos aqui, paralelo entre o quinto e sexto pontos da ordem de trabalhos, chutados para o fim do debate entre 22 acionistas presentes, dado que os outros cinco pontos pareceram de fácil resolução. Os quatro primeiros estavam relacionados sobre o derradeiro exercício da sociedade e respetiva aplicação de resultados, recordando-se que o Sporting deu, nesse capítulo, lucro superior a 12 M€.

Mais Empréstimos na mira

A SAD leonina também deu o seu 'sim' ao ponto 7, que estava relacionado com a possibilidade da sociedade poder realizar novos Empréstimos Obrigacionistas, a começar já em 2024 e até 2026, num montade máximo de 100 milhões de euros. Aliás, esta tem sido um tipo de operação recorrente para o financiamento dos verdes e brancos, que têm visto o mercado de retalho responder de forma cada vez mais favorável quando colocam estes produtos à venda.

Estes movimentos poderão, como estava escrito na convocatória, serem fontes para ressarcir os Empréstimos que atingem a sua maturidade já durante este ano civil, mas também em 2027.