
A posse de bola não ganha jogos, as oportunidades, só por si, também não. O que ganha jogos é, pois claro, marcar golos, e o Alverca provou isso mesmo frente ao Marítimo: com seis remates, aplicou uma goleada de 5-0.
Os insulares começaram com perigo nos primeiros minutos, a tentar rondar a baliza de João Victor, mas isso não assustou o Alverca que, logo ao minuto 6, chegou à vantagem: um cruzamento de Brenner encontrou Wilson Eduardo em deslize para o remate certeiro. Aos 20', o mesmo Wilson Eduardo foi chamado à cobrança de grande penalidade para fazer o 2-0 e, logo a seguir, Diogo Martins fez o terceiro com novo cruzamento de Brenner.
O terceiro acabou por não contar, porque o extremo dos anfitriões estava fora de jogo, mas o 3-0 foi uma questão de minutos, graças a finalização de classe de Andrezinho em cima da meia hora de jogo. Foi o terceiro do Alverca (e desta vez contou) no terceiro remate que a equipa de Vasco Botelho da Costa havia feito na partida. Do outro lado, morava a posse de bola e, dos pés de Guirassy, surgiu a melhor jogada do Marítimo no primeiro tempo, mas o disparo de Blanco foi intercetado. Era exemplo perfeito daquilo que se passava: a bola estava do lado dos visitantes, a eficácia ficava com os anfitriões.
Na segunda parte, mais do mesmo: Brenner conseguiu chegar ao golo logo após o intervalo e, à hora de jogo, Alysson Silva fechou a contagem, depois de defesa incompleta de Tabuaço na sequência de um canto. 36% da posse de bola, menos oito remates que o Marítimo e, mais importante, três pontos conquistados. O Alverca continua na luta pela subida e está a dois pontos do líder Tondela.