Ruben Amorim afirmou que ‘gostou’ de ver Amad Diallo e Rasmus Hojlund a discutir no final da vitória do Manchester United diante do Viktoria Plzen (2-1), para a Liga Europa.

Os dois jogadores pegaram-se depois de dois lances em que um não passou a bola ao outro, e o treinador português disse ter apreciado o espírito do momento. 

«Para mim é perfeito, temos de sentir alguma coisa. Neste momento, temos de sentir isso. Termos de lutar uns com os outros é como uma família, para mim é um excelente sinal. Precisamos de sentir qualquer coisa e isso é importante», começou por analisar.

«É uma coisa normal. Penso que é uma coisa positiva, uma coisa saudável. Por isso, deixo os jogadores e o capitão acalmarem as coisas. Se vejo que é demasiado, vou ao balneário. Mas o espaço é deles. Eles têm de falar, de discutir. Para mim, é uma coisa muito importante», reforçou, sendo questionado se é sinal que os jogadores estão empenhados:

 «Quando não queres saber, não fazes nada.  Quando te preocupas, discutes com o teu irmão, com o teu pai, com a tua mãe. Para mim, é bom sinal.»

O treinador riu-se quando foi questionado sobre o ar 'frustrado' que por vezes apresenta:

«Vou ficar assim durante algum tempo (risos). É normal que queiramos ver coisas melhores, mas depois lembramo-nos que não tivemos muito tempo para trabalhar este tipo de jogo. Penso que tivemos claramente uma falta de ritmo durante a primeira parte. Eles estavam controlados... nós estávamos a controlar o jogo, mas sem muitas oportunidades, porque nos faltavam por vezes algumas jogadas para empurrar o adversário para trás. Temos de ser muito melhores e muito mais decisivos neste tipo de jogo. Portanto, é isso. Sinto-me sempre frustrado porque quero ver mais.»