
Depois de Carlos Carvalhal, técnico do SC Braga, realizar a habitual conferência de imprensa de antevisão ao jogo deste sábado, às 20h30, foi a vez de Martín Anselmi, timoneiro do FC Porto, falar sobre o seu próximo adversário nesta caminhada.
O argentino, em declarações aos jornalistas presentes no Olival, deixou elogios ao conjunto bracarense, falou sobre a possível titularidade de William Gomes e comentou o regresso à competição por parte de Iván Marcano, que foi titular contra o FC Arouca.
Martin Anselmí em discurso direto
Adversário: «O SC Braga é uma equipa que joga bem, que sabe o que tem de fazer dentro de campo. Sabem atacar, defendem muito juntos e aproveitam bem as transições. Vai ser uma partida bonita em Braga. Gosto muito deste tipo de encontros. Esta é a nossa primeira semana limpa, em que tivemos tempo para trabalhar com a equipa. À medida que os encontros vão decorrendo, tornamos a nossa matriz de jogo mais clara.»
Jogo: «Não sei se a expressão de este encontro valer seis pontos está bem aplicada... Para o FC Porto, todos os encontros valem o mesmo. Temos de ganhar qualquer embate. Duas vitórias consecutivas antes da paragem para seleções? É o que procurámos. Ganhar traz vários aspetos. Ganhar dois encontros fora de portas seria muito bom.»
Regresso de Iván Marcano: «Um jogador importante tendo em conta a sua trajetória e experiência. Nós, enquanto coletivo, temos de continuar a trabalhar o aspeto defensivo. Tivemos um jogo em que o adversário teve poucas probabilidades de marcar golo. Ainda há aspetos a melhorar. Não gostei da nossa primeira parte, apesar de termos estado a ganhar. Gosto que as minhas equipas não defendam oportunidades que sejam criadas pelo nosso demérito, mas sim por mérito do adversário.»
William Gomes opção viável para ser titular?: «A idade biológica não se relaciona com a idade futebolística. Colocámos um miúdo de apenas 15 anos a jogar no Independiente del Valle. O crescimento no futebol não é o mesmo que o biológico. O jogador é que vai colocando os seus próprios limites. Parte do nosso trabalho passa por cuidar de um atleta de 15, 16, 17 ou 18 anos. Quando aparecem este tipo de talentos, começam a existir comparações com outro tipo de jogadores, ou seja, outro tipo de responsabilidade. Os jogadores que treinam comigo estão preparados para ser titulares.»
Ausência de Rodrigo Mora e Fábio Vieira: «Vamos fazer o que sempre fizemos, tentaremos melhorar a circulação ou o controlo da bola. Isso pode ser feito no jogo com um extremo, com dois médios, com dois avançados. Vamos ver como poderemos fazer para criar situações de golo.»